O segundo filme de Woody Allen (direção dividida com Senkichi Taniguchi) é uma pérola. O trabalho caracteriza-se como uma sátira aos filmes japoneses de gangsters. O humor aqui é um pouco mais apelativo em relação ao estilo pastelão usado em “O que há, gatinha?”. Existem trechos hilariantes e os personagens (todos orientas) tiveram suas vozes redubladas com o acréscimo de efeitos sonoros tosquérrimos. Os diálogos são recheados por piadas sacanas e de crítica aos países do oriente, como quando um taxista fala: “aqui temos uma fábrica de brinquedos defeituosos”. Allen aparece poucas vezes no material, já que na história ele é o diretor do filme que é apresentado. Vale ressaltar que este parece ser um filme bem diferente do estilo de produção que ele viria a ter durante a carreira... O próximo da lista é “Cassino Royale”.
Até o presente momento nunca tinha rido tanto com um filme do Woody Allen, já destaco “O que há, tigresa” como uma maravilhosa comédia escrachada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui a sua opinião ;)