sexta-feira, 29 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: Thor (2011)



*Consegui nome na lista para assistir em 3D o filme no Cinesystem do Shopping Total. Muito obrigado BandRS.

A fila

Um maluco conseguiu virar quase toda a pipoca no chão


Você nunca deve esperar muita coisa de versões de clássicos literários, quadrinhos e tantas outras obras que existem por aí. Passando por este ponto, vamos olhar um pouco melhor para Thor. A trama acontece entre duas dimensões, a Terra e Asgard, tal fato é importante, já que o enredo muda totalmente por causa de tais diferenças.
Em Asgard a história é toda séria, onde a trama realmente desenvolve-se com o conflito principal, até que chega o ponto que Thor vai para Terra sem seus poderes. Em nosso planeta, o protagonista transforma-se em uma espécie de idiota para os humanos (entre eles a vencedora do Oscar 2011, Natalie Portman) que o encontram perdido no deserto. Quando o filme tem suas cenas na Terra, decai para situações engraçadinhas, tornando-se quase um típico humor estaduniense. Algumas partes agradou, mas nas demais pareceu besta demais.
O 3D do filme te cativa logo de início, mas após 20 minutos você já fica cansado, talvez pelo fato que a fotografia tem ângulos repetitivos, e a presença do desfoque para tentar deixar mais forte ainda a sensação dimensional entre objetos da paisagem. Te faz refletir sobre a real finalidade de usar tal tecnologia, já que você estará pagando bem mais caro para uma obra que talvez não adicione muita coisa em termos visuais.
O roteiro tem clichês e falhas que até certo ponto te desafiam, mas esqueça eles, já que se realmente quer conhecer as histórias de Thor, que vá atrás de uma revista. Mas não passam despercebidas as falas toscas, algumas atuações fraquíssimas ou mesmo aquela onda "happy, happy" dos filmes de heróis como se as histórias fossem apenas para crianças de 10 anos. Aliás, existe uma cena super brega que fez eu e mais algumas pessoas de platéia gargalharem (vergonha alheia). Uma película apenas para divertir mesmo.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

JonasRS Vlog #31: Unboxing and Loading Juice Camera (Yum-Yum Mjölk)

No início do vídeo o número está errado, não é 30, esse é o 31 mesmo :)

Site delas:

www.juice-camera.com

www.fuuvi.com

Filmes que assisti em 2011: Um Corpo que Cai (1958)

Hitchcock era um gênio e tanto, a prova fundamental disso é mostrada em Um Corpo que Cai. Simplesmente tudo remete para como o cinema deve ser fantástico, com histórias que realmente dialoguem com o espectador. O diretor guia-nos por caminhos enigmáticos, a cada passo do enredo, novas peças são adicionadas, e o principal, repetidas propositalmente. Acompanhamos assim o drama de John Ferguson (James Stewart) e a sua "mutação pessoal" perante os fatos. Nem vou me aprofundar muito nesse quesito para não tirar a graça da película.
O filme além de ter um enredo espetacular, apoia-se em uma produção que lembra quase uma ópera. A trilha sonora é antológica e de vital importância em todas as cenas. É incrível como o fundo musical dialoga com a magistral fotografia de cores saturadas. Em resumo: uma obra obrigatória.

domingo, 24 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: Minhas Mães e Meu Pai (2010)

Filme que concorria para o Oscar de melhor produção de 2010. Uma história interessante com belas atuações, uma picadinha de humor em algumas partes para driblar o drama. A obra é muito bem produzida, onde o enredo não fica no lugar comum (como poderia supor-se através de partes que parecem óbvias).

Filmes que assisti em 2011: Funny Games (2007)

Não assisti ao original de 1997.

Funny Games (Violência Gratuita - BR) é um filme cuja a única meta é chocar o público com os seus protagonistas psicóticos. Lembra muito Os Estranhos, mas esse aqui parece uma versão mais leve, já que muitas cenas violentas parecem que foram "suavizadas", só não posso confirmar isso já que não vi a película original de 1997. Nesse ponto acho que o filme peca, já que alguns detalhes poderiam ser melhor aproveitados.
Existe uma tacada genial que é sobre a trilha sonora. No início aparece o carro com pessoas deslizando suavimente por uma tranquila estrada ao som de música clássica. Quando aparecem os créditos surge um devastador grindcore chamado "Bonehead" e tocado por um antigo projeto de experimental, o Nacked City. O filmé já vale para a pessoa conhecer tal bizarrice, se você for atrás, escutará um projeto musical doido que misturava jazz com músicas extremas formando um resultado extraordinariamente impagável! Confere o som deles: http://www.youtube.com/watch?v=8uCQyb896n4&feature=related

Filmes que assisti em 2011: A Garota da Capa Vermelha (2011)

Filme que pretendia fazer uma versão sombria do conto da Chapeuzinho Vermelho é nada mais do que um caça-níquel ordinário. Não sei onde eu tirei a informação de que isso seria aterrorizante ou macabro, só sei que A Garota da Capa Vermelha chega ao ponto de ser exageradamente brega. O clima investigativo estilo "Scooby Doo" da película torra a paciência em certas alturas. No mais, uma simples dica: vai simplesmente na veia de Crepúsculo (ver Catherine Hardwicke).

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: Freakonomics (2010)

Documentário meio besta, não sei se o livro é assim porque eu não li. Acho que as pessoas devem pensar melhor sobre obras baseadas em best-sellers, já que Freakonomics é mais um deles. Basicamente o filme apresenta algumas teorias que muitas vezes ficam descosturadas (diretores diferentes trabalham em cada capítulo) e muita enrolação nas histórias. Tem muita passagem que eu considero quase como fakes, como na parte final ambientada em uma escola, onde a câmera invade a sala de aula. Mas o que realmente não gostei é a maneira rala que a economia é abordada, mesmo com as teorias polêmicas propostas pelos autores, existe um certo ar reacionário nelas que tira muita a credibilidade. Se o livro é totalmente nessa linha, eu nem preciso comentar o motivo de ele vender tanto...

domingo, 17 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: Les Triplettes de Belleville (2003)

Os desenhos de Sylvain Chomet são verdadeiras obras de arte, eu já tinha pirado quando assisti "O Mágico" em janeiro. Em As Bicicletas o traço dos personagens é bem caricato, mas ao mesmo tempo perturba por mostrar aspectos tristes e assustadas. O tom "assustador" da película é calcado nas ações e fisionomias dos protagonistas, que mesmo sendo extremamente deformados, representam vícios de pessoas comuns. É nesse ponto que o filme torna-se interessante e extremamente crítico, fazendo valer cada minuto dedicado para assisti-lo.

sábado, 16 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: Capitalismo - Uma História de Amor (2009)


Os documentários do Michael Moore são sempre maravilhoso pela crítica forte contra a política dos EUA. Em Capitalismo a pancadaria come solta na relação do sistema econômico com o país americano, a ideia é legal, mas fica desgastada por ficar centrada apenas nas mesmas regiões. Um ponto que agora me incomoda um pouco é a questão do sensacionalismo, já que ela desloca muito o desenvolvimento do documentário e torna-se uma espécie de "Programa do Ratinho" com caráter esquerdista. Aliás, Moore pegou toda a onda da eleição do Obama e o colocou no lugar de salvador da pátria no filme...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Foto do dia 15/04/2011

Peguei hoje a Sony P-73 com míseros 4 megapixels \0/Já estava cansado do monopólio da minha fraquíssima Samsung ES17.

sábado, 9 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: Terra em Transe (1967)


Simplesmente uma metralhadora despejando bala em tudo que vê pela frente. É a única síntese que consigo fazer de Terra em Transe de Glauber Rocha. Um retrato sarcástico da América Latina no período pré-ditatorial dos anos 60, uma crítica que sobra para tudo quanto é ideologia presente no cenário político.
Glauber constitui o filme com cortes e tomadas de câmeras rápidas derivadas da escola européia de cinema. Tudo isto tapa o buraco do vazio financeiro de não ter uma produção mais cara e requintada para a época. Mas a brutalidade do filme só existiria por causa de algumas "tosquices" (no bom sentido) causadas pela infraestrutura cinematográfica do Brasil.
O enredo apresenta devaneios e fatos que forçam o espectador a pensar, as mensagens poéticas entrelaçadas com sons de armas e instrumentos de percursão é impactante, uma grande sinfonia do caos político. Em meio a tudo isto existe o protagonista Paulo Martins, que representa a crítica aos intelectuais da época, uma pessoa que apoiou tanto a direita quanto a esquerda. Citei isso já que volto à alegoria da metralhadora que fiz no primeiro parágrafo. Um filme visceral e obrigatório.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: A Aventura (1960)


Michelangelo Antonioni criou um verdadeira pérola cinematográfica em A Aventura. A história inicia-se no desaparecimento de Anna em uma ilha. Os personagens (representantes da classe alta italiana) são pessoas caricatas e frias, fazendo a obra soar assustadoramente provocativa. É incrível como o enredo desloca-se da suposta trama original e cria um extraordinário vínculo secundário, fazendo a história fluir de uma maneira inesperada até o seu desfecho. O final é espetacular, ele sobressai de uma maneira extraordinária em relação ao conjunto da obra, tornando-o terrivelmente perturbador para o espectador mais atento. Um verdadeiro clássico para ser admirado!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: Vatel (2000)

Filme bem mais ou menos, daqueles que você não ama e nem odeia. Produção bem corretinha que muitas vezes me deu sono, tamanho o aspecto fechado e certinho que a obra apresenta. O que deixa ele interessante é o fato da história de Vatel ser verídica e legal (mas não leiam a biografia antes de assistir).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Filmes que assisti em 2011: Hiroshima, Meu Amor (1959)

Mais um clássico que assisti. Ao saber que tratava-se de uma história de amor entre uma francesa e um japonês, pensei que fosse apenas um filme romântico com inovações cinematográficas. Só que Hiroshima é uma obra que apresenta uma forte vinculação histórica que é puxada pela trama amorosa, através de uma narração única que apresenta flashbacks narrados em tom de monólogo. Para pegar toda a aura da película, basta acompanhar os minutos iniciais, onde a pureza lírica das narrações são intercaladas por cenas reais acontecidas após o desastre de Hiroshima na Segunda Guerra Mundial. Um filme obrigatório para quem gosta de linguagem simbólica e da magia da sétima arte.