Mais um concorrente ao prêmio do ano do Oscar. Baseado na história real de Aron Ralston, trata-se de uma história de um jovem praticante de alpinismo que, com um azar quase incrível, fica com sua mão presa em uma rocha que cai quando ele descia um cânion. 127 horas mostra todo o sofrimento perante à morte inevitável e uma estranha sensação clautofóbica no meio da imensidão.
Ralston passou 127 horas preso, o que poderia ser uma grande monotonia para ser representada no cinema, mas atuação desesperadamente solitária de James Franco e a direção Danny Boyle criam um clima de angústiaviciante a cada segundo que a história desenvolve-se. O espectador fica aflito diante de uma situação tão alarmante de estar preso e também viaja nas lembranças e delírios que o protagonista sofre quando está dentro da fenda.
Mesmo sozinho e encurralado, o personagem ainda consegue ver a beleza da natureza que lhe fez ir até tal destino, como o fato de admirar cada detalhe do paredão rochoso que lhe cerca. 127 Horas é mais um daquele filmes que mostra como não somos controladores totais de nossas vidas e a maneira como pequenos detalhes passam despercebidos.
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