quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Ter o Jonas no Time
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Os Chicletes no Chão
De vez em quando penso nos chicletes colados nas ruas e calçadas do Centro Histórico de Porto Alegre, especialmente os alocados na Avenida Salgado Filho de frente a parada da linha de ônibus Cohab. São dezenas de fósseis químicos enterrados de maneira praticamente perpétua no coração da cidade. Suas cores vibrantes de outrora foram substituídas pelo cinza e negro da sujeira característica do local. Sempre olho para o chão e penso como alguns membros desta equipe devem ser antigos e imagino os seus “mascadores” de épocas bem longíquas. Será que os donos cuspiram após a saída de uma costumeira viajem no veículo? Será que cuspiram para abocanhar um cigarro? Será que cuspiram para beijar alguém? Ou será que simplesmente estavam cansados da monotonia de tanto mastigar?
Talvez algumas gomas lá pregadas possam ter sido mascadas por gente já falecida ou ainda muito viva. Penso que existam chicletes de alguma personalidade, de algum sonhador, de alguma pessoa sem mais perspectiva, de algum adolescente narcisista, de algum funcionário arrastando-se no tédio de idas e vindas, do vendedor de Mandolate, do ex-vendedor de fichinhas, de algum arrogante, de um senhor carregando o peso de uma dívida, de alguma prostituta recolhendo-se ao início de um novo dia, de algum Bêbado jornalista, de alguém que estava com uma grande larica ou de alguma pessoa que passa despercebida no meio de tantas outras incógnitas. Acho que por causa dessas diversas referências penso nos chicletes colados na calçada como grandes histórias de vida.
Os Documentos
Nestas idas e vindas de mexer em arquivos passam por minhas mãos diversos documentos oficiais. Eles são assexuados, frios, racionalistas e extremamente sem cores. Passar a tarde cadastrando-os é uma tarefa que cansa já que estes não transmitem nada além da pura mecânica da sociedade contemporânea. Entretanto sempre existem alguns devassos manuscritos que são verdadeiras relíquias, pequenas anotações, mensagens e até mesmo desenhos em plantas que me tiram da rotina. O papel que é rabiscado pelas pessoas arde em alma.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Um bolo para ser diferente
Post super atrasado. Consegui mudar o estigma dos aniversários aqui de casa comprando um bolo da Bella Gula de crispies. O negócio é realmente muito bom e supera tudo que veio antes dele nas respectivas comemorações da minha família. No mais estar com 23 anos é uma loucura, eu ainda penso que tenho 18 (risos). A única diferença que senti este ano foi que estava contando os dias para a chegada da data, fato que já não acontecia há anos. Acho a mudança se deve ao tempo que fiquei sem trabalhar para dedicar-me ao primeiro semestre de biblioteconomia, fazendo com que o tempo passasse um pouco devagar.