quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ter o Jonas no Time

O atacante do Grêmio que anda empilhando gols recebe o meu nome, lembro da minha felicidade quando ele chegou, afinal, iria ser a primeira vez que no meu time teria um cara que fosse meu chará. Os Jonas existem de maneira incomum dentro do Brasil, sempre somos os únicos em rodas de amigos, convenções e na chamada da escola nunca precisamos que os sobrenomes sejam pronunciados. Se bem que semana passada no teste da CNH gritaram "JONAS" e eu fui. Só que na verdade era uma outra pessoa, nem o fiscal esperava por essa de ter mais uma espécie de Jonas. Lembrei também que em um curso preparatório para o CMPA eu ingressei alguns dias depois do início das aulas, só que um outro Jonas fez o mesmo! Mudo minha opinião, acho que somente no futebol os Jonas são raros.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Os Chicletes no Chão

De vez em quando penso nos chicletes colados nas ruas e calçadas do Centro Histórico de Porto Alegre, especialmente os alocados na Avenida Salgado Filho de frente a parada da linha de ônibus Cohab. São dezenas de fósseis químicos enterrados de maneira praticamente perpétua no coração da cidade. Suas cores vibrantes de outrora foram substituídas pelo cinza e negro da sujeira característica do local. Sempre olho para o chão e penso como alguns membros desta equipe devem ser antigos e imagino os seus “mascadores” de épocas bem longíquas. Será que os donos cuspiram após a saída de uma costumeira viajem no veículo? Será que cuspiram para abocanhar um cigarro? Será que cuspiram para beijar alguém? Ou será que simplesmente estavam cansados da monotonia de tanto mastigar?

Talvez algumas gomas lá pregadas possam ter sido mascadas por gente já falecida ou ainda muito viva. Penso que existam chicletes de alguma personalidade, de algum sonhador, de alguma pessoa sem mais perspectiva, de algum adolescente narcisista, de algum funcionário arrastando-se no tédio de idas e vindas, do vendedor de Mandolate, do ex-vendedor de fichinhas, de algum arrogante, de um senhor carregando o peso de uma dívida, de alguma prostituta recolhendo-se ao início de um novo dia, de algum Bêbado jornalista, de alguém que estava com uma grande larica ou de alguma pessoa que passa despercebida no meio de tantas outras incógnitas. Acho que por causa dessas diversas referências penso nos chicletes colados na calçada como grandes histórias de vida.

Os Documentos

Nestas idas e vindas de mexer em arquivos passam por minhas mãos diversos documentos oficiais. Eles são assexuados, frios, racionalistas e extremamente sem cores. Passar a tarde cadastrando-os é uma tarefa que cansa já que estes não transmitem nada além da pura mecânica da sociedade contemporânea. Entretanto sempre existem alguns devassos manuscritos que são verdadeiras relíquias, pequenas anotações, mensagens e até mesmo desenhos em plantas que me tiram da rotina. O papel que é rabiscado pelas pessoas arde em alma.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um bolo para ser diferente

Post super atrasado. Consegui mudar o estigma dos aniversários aqui de casa comprando um bolo da Bella Gula de crispies. O negócio é realmente muito bom e supera tudo que veio antes dele nas respectivas comemorações da minha família. No mais estar com 23 anos é uma loucura, eu ainda penso que tenho 18 (risos). A única diferença que senti este ano foi que estava contando os dias para a chegada da data, fato que já não acontecia há anos. Acho a mudança se deve ao tempo que fiquei sem trabalhar para dedicar-me ao primeiro semestre de biblioteconomia, fazendo com que o tempo passasse um pouco devagar.


sábado, 11 de setembro de 2010

As Torres

Já que todos comentam sobre a tragédia das Torres Gêmeas eu vou contar aonde estava. Eu tinha saído cedo da aula e passei em uma lan house aqui perto de casa para jogar Mario Party do Nintendo 64. O local blindava qualquer ligação com mundo externo, já que todos estavam concentrados apenas em seus queridos jogos (na época os Winning Elevens de Playstation 1). Somente quando cheguei em casa para almoçar que fiquei sabendo do fato pela TV.

Os Bolos do Passado

Aqui em casa sempe tivemos a tradição de comprarmos bolos de aniversário não muito bons. Quero mudar isto semana que vem quando for completar 23 anos. Aqui vai a relação de alguns que passaram por aqui nos últimos tempos. Notem que existe um de bombons da Armelin que repete-se e o de ameixa que é totalmente não recomendável.










sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Quando Notar o Tempo

O homem sabe que está velho quando a barba já não respeita os longos períodos sem ser aparada. Velhos tempos aqueles em que apenas uma vez por semana se fazia necessário o uso do aparelho para barbear-se. Outro ponto é que você realmente precisa começar a usar cremes e outros genéricos, já que os seus fios desenvolvem-se com a agressividade por serem constantemente maltratados pela simples poda. Eis mais um pedaço do tempo passando.

sábado, 4 de setembro de 2010

Propaganda Perdida no Tempo

Na Avenida Praia de Belas existe uma singela propaganda anexada em um velha lata de lixo. Quando a pessoa olha atentamente para ela nota que é de uma eletrônica de televisão e som situada na Avenida Getúlio Vargas. O grande detalhe é o telefone do local: com 6 dígitos! Mas que pérola do tempo encontra-se nessa lixeira, eu mesmo lembro que meu pai me fez um carimbo com telefone aonde a sequência era de 7 dígitos, esse daí deve ser muito antigo mesmo. Anotem o detalhe de época sobre o destaque da manutenção de televisores, agora todo mundo compra outro novo se estragar. E o comécio de velhos? Ficou apenas para os briques da Azenha e derivados. Vou tentar um dia ir no endreço para ver se ainda funciona o estabelecimento.

Medo da Informação na Web


Já nem sei se comentei por aqui o assunto, mas reforço minha teoria: tenho muito medo das informações pessoais contidas na web serem perdidas com o passar dos tempos. Acho que faço esta ligação por lidar com informática e saber das eternas "falhas estilo random" que ocorrem. Sem contar que todos os sites, blogs e outros estão sempre dependendo de seus lucros publicitários para sobreviver e sabemos como é a economia na atualidade. Acho que no fundo tenho muito preconceito de um arquivo pessoal que não é físico, mas simplesmente ligado na energia elétrica.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

De Segunda


Sim, fui reprovado em minha primeira tentativa de prova prática de CNH. Juro que o erro mortal foi por pura desatenção ou até nervosismo de minha parte. O fato é que após fazer uma baliza perfeita eu paro em uma rua e arranco o carro bem feliz em segunda marcha. Uma falha totalmente primária que foi repetida mais uma vez em outra parte do trajeto. Acabei ficando com uma imensa raiva da minha pessoa por tal proeza de maneira que parecia manifestar-se uma dupla personalidade. Mas passado o momento eu reorganizei as ideias e já estou louco para tentar de novo. É uma pena que a segunda marcha me fez transferir a habilitação para a segunda tentativa. Mas vamos em frente!